JOHREI

A frase "Alegrem-se que virão coisas alegres", expressa uma grande verdade."  Meishu Sama, que dizer desse caminho maravilhoso, tenho inúmeras graças alcançadas com o Johrei, muitas vidas ajudadas em fases terminal que tive a permissão de levar a Luz Divina, isso é AMOR INCONDICIONAL que podemos sentir na terra. Com profundo respeito,  não poderia faltar aqui esse caminho que deu grande sentido a minha vida.

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Para alcançar a verdadeira salvação da humanidade e extinguir os males sociais: doença, pobreza e conflito, Meishu-Sama deixou três caminhos para que os homens possam buscar a elevação do espírito e da matéria. São eles:

O QUE É O JOHREI?

Johrei é um método de canalização de energia espiritual (luz divina), para purificação do espírito, capaz de transformar a desarmonia espiritual e material em harmonia.

Quando o homem tem pensamentos, palavras e ações que contrariam sua verdadeira natureza altruísta e espiritualista, ele acumula impurezas em seu corpo e em seu espírito, fazendo com que as doenças, os conflitos e as dificuldades financeiras aumentem.

O Johrei purifica e desperta a verdadeira natureza divina do homem, restabelecendo seu equilíbrio original.

Portanto, dizemos que o Johrei é um método de criar felicidade.



BENEFÍCIOS DO JOHREI:

  • Desperta o homem para a existência do Criador;

  • Fortalece-o para que ele possa ultrapassar os desafios da vida;

  • Torna-o saudável física e espiritualmente;

  • Torna-o mais sereno e pacífico;

  • Eleva sua inteligência e sua personalidade;

  • Expande sua aura, protegendo-o dos infortúnios;

  • Possibilita-lhe perceber melhor a abundância e as oportunidades, propiciando sua prosperidade;

  • Fortalece o sentimento de gratidão e altruísmo.

  • https://www.messianica.org.br/colunas-da-salvacao/johrei



               AGRICULTURA E ALIMENTAÇÃO NATURAL


Meishu-Sama, por meio de pesquisas científicas, desenvolveu um método agrícola para o cultivo natural de alimentos: a Agricultura Natural. Com base na fé, ele preconizou o conceito de que a fertilização do solo consiste em fortalecer determinados nutrientes, vivificá-lo, para que assim apenas repasse toda a sua energia vital.

Em seus ensinamentos, Ele deixou questões como: "Não seria absurdo se Deus criasse o homem e não providenciasse os alimentos que lhe possibilitariam a vida?" Sendo assim, o uso de adubos químicos e substâncias tóxicas tornam-se dispensáveis para a prática desta agricultura devido a possibilidade de enfraquecimento e de empobrecimento do solo fértil. Além disso, os alimentos semeados pela a Agricultura Natural são mais saborosos pois, em seu estado natural, recebem toda a essência (espiritual e material) advinda do Poder da Natureza.

https://www.messianica.org.br/colunas-da-salvacao/johrei


BELO


Difundido por Meishu-Sama como um dos caminhos para a salvação da humanidade, o Belo é definido por ele como a própria representação da Arte. A partir deste conceito, Ele ensina que a missão da arte é enobrecer os sentimentos do homem e enriquecer-lhe a vida, proporcionando-lhe alegria e sentido.

Sendo de nível elevado, as obras literárias, a pintura, a música, o teatro, o cinema, entre outras expressões artísticas, podem contribuir com a elevação do carácter do homem pois são capazes de transmitirem verdadeiras vibrações espirituais vindas do artista. Meishu-Sama ainda evidencia a importância do artista tornar-se um orientador espiritual do povo, à vista que o espirito de quem cria comunica-se, por meio de sua obra, com aquele que a aprecia


ENSINAMENTOS DE MEISHU SAMA

Sabor da Fé :

Cada coisa tem seu sabor. A matéria, o homem, a vida cotidiana com suas múltiplas facetas, tudo, enfim, tem um sabor peculiar. Se excluirmos da vida o sabor, ela perderá sua atração e o homem não terá mais vontade de viver. [...]

O objetivo da Fé é alegrar a vida, dar-lhe tranquilidade e permitir que se desfrute do sabor de viver. Então as coisas da natureza se transfiguram: as flores, o vento, a lua, o cântico dos pássaros, a beleza das águas e das montanhas passam a ser vistos como dádivas de Deus para alegria das criaturas. E passamos a agradecer os alimentos, o vestuário e a casa em que vivemos, considerando-os como bênçãos, e a simpatizar com todos os seres, mesmo os irracionais e os inanimados. Sentimos que até o pequenino verme da terra se acha próximo de nós.... É o estado de êxtase.

A Religião deve levar o homem à despreocupação, que é o estado ideal. Se ele enfrenta um problema, que aprenda a deixá-lo nas mãos de Deus, tão logo sejam aplicados os recursos humanos para a sua solução. Eu procedo assim: aquilo que me parece difícil e incompreensível, remeto aos cuidados do Absoluto - e dou tempo ao tempo. Numerosas experiências minhas demonstraram que tal prática dá resultados além dos esperados. Mais ainda: eles ultrapassam todos os desejos formulados. Por isso, quando surge algo desagradável, confiando em Deus, eu logo admito que é prenúncio de bons acontecimentos. Acho interessante quando compreendo, depois, que o mal aparente determinou a vinda do bem. Então as preocupações se tornam ridículas, sinto-me grato e percebo que minha vida é um contínuo milagre...

Eis o que chamo de maravilhoso Sabor da Fé.

Por Meishu-Sama em 25 de janeiro de 1949

Extraído do Livro Alicerce do Paraíso - Páginas 49 a 50


Arte do Johrei

                                                                     Meishu  Sama

O Senhor da Luz Divinal Senhor, fulgurante Sol que ilumina o mundo, guiando o homem na trilha da felicidade.O Kototama verdadeiro de Meishu Sama  expressa a pura essência do verbo de Deus Criador.

Da Nova Era insigne construtor. Prontas já deixou as colunas mestras do Reino do Céu na Terra.

Sublime vida de amor dedicada às criaturas! Não O conheceu, porém, a grande maioria.

Quando escreveu Ohikari, intensa e inefável Luz se manifestou. Nova vida a todos mostrou.

Meishu Sama (o Senhor da Luz, em japo­nês) nasceu no dia 23  de dezembro de 1882 em Tóquio, capital do Japão, num bairro chamado Hashiba.

Tanto a data quanto o local de seu nasci­mento estão, do ponto de vista espiritual, estrita­mente relacionados à missão que deveria desem­penhar durante a sua vida terrena, como propa­gador da Luz do Oriente,através da divulgação dos Sagrados Ensinamentos que lhe foram reve­lados por Deus, visando à salvação da humani­dade.   Por ter nascido num dos bairros mais orientais
de Tóquio, cidade também situada bem ao Leste do Japão, o país do Sol Nascente, que, por sua vez, está localizado no extremo Oriente do Globo Terrestre, já é um sinal de que seria o percursor das mudanças da Noite para o Dia. Tal  transformação ocorrerá quando, após o milenar reinado das trevas, a Luz de uma  Nova Era despontar no horizonte. Por outro lado, é também em 23 de dezembro que, no hemisfério norte, os dias começam a ficar mais longos do que as noites
e a Luz ganha terreno sobre as trevas.

São, portanto, todos esses dados altamente
significativos na vida de um menino simples que, ao nascer, recebeu o nome
Mokiti Okada, e para quem estava destinada a missão de tornar-se o Senhor da
fonte inesgotável de Luz da Era do Dia, semelhante ao Sol no mundo material.
Revestido de tamanho poder concretizou a estrutura do Reino do Céu na Terra,
estabelecendo as colunas mestras que estão sintetizadas nos seus Ensinamentos.
São princípios resultantes de suas experiências sobre Agricultura da Grande
Natureza, Johrei como meio de eliminar doenças e demais sofrimentos e criar
felicidade; e também sobre a sua maneira de interpretar a missão da Arte,
segundo a qual a expressão da verdadeira beleza contribui para elevação
espiritual de quem a aprecia. Tão preciosos conceitos é que vão despertar a
consciência divina no homem, permitindo-lhe criar, em comunhão com Deus, uma
nova civilização.

Até 1920, Meishu Sama foi um homem co­mum,
dotado, contudo, de grande inteligência, profunda nobreza de atitudes, enorme
senso de justiça, incomparável sensibilidade artística e grande amor à
humanidade. Durante algum tempo, dedicou-se também a atividades comerciais com
o objetivo de conseguir os recursos necessários nana fundar um jornal visando à
defesa das causas socisais.

Em um dia de dezembro de 1925, à meia­noite, Meishu Sama
começou a receber as primeiras revelações, através das quais descobriu o grande
Plano Divino para eliminar do mundo todos os infortúnios, tais como, doenças,
pobreza e conflitos. Ao mesmo tempo, tomou conhecimento de que ele fora o
escolhido pelo Criador para construir, na Terra, o Reino do Céu.

No início, Meishu Sama ficou em dúvida a respeito de tantas
e tão extraordinárias revela­ções. Não aceitava que ele, um simples mortal,
pudesse ter sido incumbido de tamanha missão. Pouco a pouco, porém, ocorrências
misteriosas à sua volta, o fizeram aceitar a verdade dos fatos sem contestação.
Assim, na década de 30, já com 45 anos, era um grande Mestre, com o grau de Ken
shin jitsu (sabedoria que transcende o tempo e o espaço) que lhe permitia não
só enxergar o presente, o passado e o futuro da humanidade, mas também ter a
possibilidade de, já revestido de todo esse poder, trabalhar concomitantemente
no mundo material e Divino.

Foi assim que, na madrugada de 15 de ju­nho de 1931, Meishu
Sama, acompanhado de um pequeno grupo de discípulos, subiu ao Monte Nokoguiri
para aguardar o nascer do Sol e fazer oração.

Aí, ao alvorecer, recebeu a extraordinária revelação de que
se aproximava a Era do Dia, marco inicial de uma nova civilização. Dias mais
tarde, instalou-se em seu ventre uma "Bola de Luz", conhecida em
sânscrito como Cintâmani e em japonês como Nyoi-Hoshu, sendo Hoshu=Cinta,
termos que em português correspondem a pala­vra bola; Nyoi=Mani cujo
significado é "força ca­paz de realizar todas as vontades".

Durante a Era da Noite essa "Bola" permane­ceu sob
o domínio do Dragão. No momento em que a Aurora começou a despontar, Meishu
Sama a recebeu e passou a usufruir de um poder capaz de concretizar a estrutura
do Reino do Céu na Terra, oferecendo assim aos homens meios concretos para
criarem um mundo de verdade, virtude e beleza. A partir de então tornou-se um
manancial inesgotável da Luz Divina que brilha, a cada dia, com mais
intensidade.

Investido, então, de um poder ilimitado, passou a dedicar-se
em tempo integral à salvação da humanidade.

Nos primeiros tempos, quando Meishu Sarna começou a curar
doenças através do Johrei, a Era do Dia estava apenas no início e a Luz Divina
estava ainda bastante fraca; por essa razão, somente Ele era capaz de
canalizá-la e, assim mesmo, empregando força física por meio de massagens,
feitas com a ponta dos dedos, em determinadas partes do corpo.

Também nessa época, Meishu Sarna adquiriu a firme convicção
de que o Johrei resolveria todos os problemas da humanidade. Imbuído de tamanha
certeza, começou a divulgar essa verdade, tendo, como suporte, a própria
experiência resultante de suas pesquisas e observações. Procurou então uma
forma de outorgar para toda a humanidade a Luz que estava nele. Foi assim que
descobriu ser possível fixá-la em papel, através da letra. A partir daí,
escrevia diariamente a palavra Ohikari (Luz). Depois de prontos dez pacotes,
cada um com cinqüenta escritos, Meishu Sama se concentrava durante cinco
minutos, para impregná-los com a Luz de Deus, centralizando assim em cada um
dos ohikari, toda a força oriunda de sua "Bola de Fogo". Dessa forma,
começou a conceder aos seus seguidores (Mamehito) permissão para canalizar
Johrei. Desde então, todos os Mamehito passaram a ministrá-lo, inicialmente a
familiares e amigos, com resultados surpreendentes.

Nesse mesmo ano ainda (1935) Meishu Sama fundou a primeira
igreja, mas logo foi obrigado a fechá-la. Por imposição do regime militar, não
havia liberdade de crença. Daí, as autoridades japonesas ordenarem-lhe que não
misturasse en­sinamentos religiosos com trabalho de cura. Im­puseram-lhe a
escolha entre um ou outro. Optou, então, pela cura.

Nos dez anos seguintes, dedicou-se so­mente à salvação
daqueles que vinham procurá­lo, empregando a Luz Divina, como se fosse um
tratamento, visando apenas à cura física. Mesmo assim, as pessoas que se
aproximavam dele sen­tiam intensamente a presença de Deus; por isso retornavam
e o indicavam a outras. Dessa forma, o número de seus seguidores ia aumentando.

Foi somente após a Segunda Guerra Mun­dial que a liberdade
de culto passou a ser garan­tida pela Constituição japonesa. Meishu Sama pôde,
então, dedicar-se livremente à sua missão. Nessa época centenas de Mamehito o
assistiam no trabalho do Johrei; o número de freqüentadores aumentava cada vez
mais. Uma organização reli­giosa formal foi estabelecida em 1947, com oito
igrejas filiais espalhadas pelo o país. Em 1950, recebeu o nome de Sekai Meshya
Kyo (Doutrina do Messias para o Mundo). O número de Tem­plos passou para
oitenta, com algumas centenas de Casas de Difusão.

Quando Meishu Sama passou para o mundo espiritual, em 10 de
fevereiro de 1955, aos 72 anos, já contava com mais de 150 mil seguido­res no
Japão. Em menos de dez anos, conseguiu organizar a Igreja, formar Ministros,
escrever os Ensinamentos e edificar um museu com valiosís­simas coleções de
obras de arte orientais.

É de se notar ainda que todos os grandes mestres do passado
também realizaram milagres e curaram doentes. Nenhum deles, porém, legou tal
poder a todos os seus seguidores. Já, o fim da vida terrena de Meishu Sarna,
não interrompeu a canalização do Johrei. Pelo contrário. Como ele mesmo previa,
a "Bola de Fogo" que possuía, uma vez liberta das limitações do corpo
físico, aumentou ainda mais, permitindo a todos os Mamehito efetuar curas
prodigiosas.

À medida que o tempo passa, as profecias de Meishu Sarna
vão-se confirmando. A contami­nação dos alimentos por agrotóxicos, o aumento
dos índices mundiais de criminalidade, resultante da obnubilação do corpo
espiritual pelas máculas, o agravamento das enfermidades existentes e o
surgimento de novas e terríveis moléstias - muitas delas causadas pelos
próprios medicamentos utilizados pela moderna ciência médica - são hoje fatos
incontestáveis.

Nada, pois, a não ser o poder da Luz, po­derá livrar a
humanidade de tantos infortúnios.

Minoru Nakahashi

Prefácio

ABRE-SE A PORTA DO
MISTÉRIO

O caminho da maioria
dos preceitos que prego não foi pisado pelos meus antecessores. Por essa razão,
eu acho que muitas pessoas questionam, no bom sentido, a sua veracidade. Quero,
por isso, dar algumas explicações para torná-los bem claros.

Constantemente estou falando sobre a construção do Reino do
Céu na Terra. Não é, porém, invenção minha. É revelação do Criador.

Como o tempo já está chegando, Deus me mostrou o Seu plano
para estabelecer na Terra o Reino do Céu, bem como os fundamentos e as
condições para concretizá-lo. Ao mesmo tempo, outorgou-me um poder especial
para que eu pu­desse atingir esse objetivo.

Uma das manifestações do auxílio divino, que me foi
concedido, são os meus Ensinamentos através dos quais todos poderão descobrir a
ver­dade sobre o universo e a vida.

Esse conhecimento reflete a minha sensibili­dade espiritual
pela qual pude compreender prin­cípios ocultos por longo tempo pela coluna
negra da escuridão do Mundo da Noite.

Agora é chegado o momento de serem mostrados todos os
mistérios, toda a verdade ainda obscura ou coberta de névoa.

Evidentemente que, antes desta época, foi impossível
enxergar nitidamente, pois as trevas imperavam. Nem mesmo a luz da Lua permitia
uma visão clara da realidade.

Até o presente, o mundo foi caracterizado por esse aspecto
de incerteza, de nebulosidade. A partir, porém, da metade do ano de 1931, teve
início o período da Aurora em que, lenta­mente, o Sol vai se levantando e
determinando a entrada da Era do Dia.

Agora, então, está chegando o Mundo da Luz e o Reino do Céu,
aos poucos, se concretizará na Terra.

Com o início dessas transformações, todos os segredos do
universo, os males sociais, as questões obscuras começam a ser desvendadas

pela
Luz; quer dizer, o nebuloso torna-se transpa­rente.

É chegado o tempo em que não mais exis­tirá um lugar onde o
Mal possa permanecer oculto.

Como esse infortúnio representa a essência da causa das
doenças, pobreza e conflitos, não é estranho que, após sua expulsão, apareça um
mundo de felicidade, isento desses três grandes males.

Dentre esses sofrimentos, o mais terrível é a doença que
abala a estabilidade da vida. Agora, porém, com o esclarecimento da causa das
moléstias, surgirá uma situação de plena tranqüilidade, em que o ser humano
viverá completamente feliz.

Até os dias de hoje, foi impossível para a humanidade tocar,
através das religiões, filoso­fias, educação ou ideologias, o âmago dos pro­blemas
causados pelo Mal.

Para alcançar essa capacidade de entendi­mento, os
iluminados precisam atingir o estado de KEN SHIN JITSU (sabedoria que
transcende o tempo e o espaço).

Sakiamuni, o fundador do Budismo, diz ter chegado ao grau de
Ken Shin Jitsu aos 72 anos. Foi quando pôde saber sobre a época da extinção do
Budismo e do nascimento de Miroku (Mai­tréia).

Nichiren,
(monge e profeta Budista do século XIII) afirma que conquistou esse mesmo nível
(Ken Shin Jitsu) com pouco mais de 50 anos. Foi nessa época que lhe ficou claro
o aparecimento de Bodisatowa Jooguiyo (Miroku) após 650 anos de sua morte,
quando chegaria o Mundo de Guinoo (Mundo de Miroku).

Embora Jesus nunca tenha se referido ao estado de Ken Shin
Jitsu, é possível deduzir que Ele atingiu esse nível pelas suas profecias sobre
a aproximação do Reino do Céu na Terra e a se­gunda vinda de Cristo.

Pode-se imaginar também que muitos dos homens santos que
apareceram neste mundo, de­vam ter vivido próximos a esse nível.

Significado de Ken Shin Jitsu

Para que a noção sobre o conceito de Ken Shin Jitsu fique
bem clara vou dar uma explicação bastante simples.

O grau de Ken Shin Jitsu pode ser compa­rado a alguém que
alcançou o cume de uma pi­râmide. Estando nessa altura máxima, a pessoa é capaz
de olhar para todas as direções e conseguir uma visão ampla e total do
conjunto. Assim, então, quanto mais alta for a pirâmide, maior será a extensão
observada.

Eu, Meishu Sama

Agora, acho que devo falar também sobre mim. Atingi o Ken
Shin Jitsu aos 45 anos. Quando alcancei esse estado, consegui ver claramente o
passado, o presente e o futuro de todas as coisas. É óbvio que me foram
esclareci­dos todos os erros anteriores e, ao mesmo tempo, fiquei sabendo como
seria o mundo do futuro. Consegui enxergar nitidamente como a humani­dade vai
viver.

Entretanto não posso ainda transmitir em detalhes tudo o que
sei porque Daiba (dewa, satã) ainda continua atrapalhando o plano de Deus. Por
conseguinte sou obrigado a anunciar a verdade até certo limite. Daí a razão de
eu sentir certa dificuldade para esclarecê-la profundamente. Mesmo assim, o que
já escrevi é bem diferente, se comparado ao que pregaram os meus antecessores.

Acredito, por isso, que, ao lerem atenta­mente os meus
Ensinamentos, todos poderão perceber que os preceitos neles expressos já estão
bem mais claros e transparentes se comparados aos dos meus predecessores. Na
verdade, já foi aberta a porta do mistério.

Meishu Sama

30 de janeiro de 1950

Ao leitor

O mundo está vivendo atualmente um pe­ríodo de grandes
conturbações. Guerras, lutas, in­compreensões, desarmonia. Para completar, inú­meras
doenças estranhas, sem quase nenhuma chance de cura, estão afetando a saúde da
humani­dade, gerando sofrimentos intermináveis.

Diante de tal realidade, é grande o número de pessoas que
buscam desesperadamente uma alternativa de salvação.

Foi, então, com base nessa realidade, que resolvemos lançar
este livro sobre a Arte do Johrei, esta dádiva divina, o único "porto
seguro" ao qual o ser humano pode se dirigir na certeza de que encontrará
recursos para entender a causa de todas as desgraças que o afligem.

O Johrei é, na verdade, um dos pontos fun­damentais dos
Ensinamentos revelados por Deus a Meishu Sama. Constitui o verdadeiro método
pelo qual todas as pessoas poderão solucionar problemas relativos a doenças,
misérias e confli­tos.

Desejando, do fundo do coração, que este livro seja uma
fonte de Luz para cada leitor em particular, tivemos o máximo cuidado de, ao
tra­duzi-lo, manter, o mais fiel possível, a idéia ori­ginal do nosso Grande
Mestre.

Temos inclusive certeza de que, embora, no momento, muitos
não concordem com o que esta obra propõe, especialmente sobre doença, num
futuro próximo, tais conceitos passarão a ser compreendidos e respeitados
porque retratam uma verdade revelada pelo Criador.

Recomendamos, pois, que o leiam com espírito crítico,
meditem sobre os Ensinamentos nele expostos e, a seguir, tentem colocá-los em
prática ficando atentos aos resultados.

o tradutor

I DOENÇAS E FRAGILIDADE DO EFEITO DOS REMÉDIOS

1. Doenças

O que é a doença?

É um processo de eliminação das toxinas do organismo.

Quando não existem impurezas no corpo, a circulação
sangüínea permanece normal e as pessoas usufruem de saúde vigorosa. Podem
exercer suas atividades tranqüilamente, sem passarem pelo infortúnio das
doenças.

E o que se entende por toxinas?

Na sua essência, são o resultado da ação de medicamentos
introduzidos no organismo, os quais se deterioram, intoxicam o sangue ou se
transformam em pus.

Então, já que produzem doenças, por que o homem utiliza
remédios?

A razão é a seguinte: em épocas bem primitivas, quando a
população humana começou a aumentar, os recursos de nutrição foram tornando-se
mais escassos. Em conseqüência disso, os homens procuravam alimentos por toda a
parte. E comiam tudo o que encontravam tanto nas montanhas como em vales e
rios. Por exem­plo: grãos, frutos silvestres, insetos, conchas, pe­quenos
peixes.

Uma vez que os métodos de pesca e agri­cultura eram
primitivamente muito rudimentares, os homens não possuíam técnicas específicas
para escolher os alimentos adequados ao corpo hu­mano. Então comiam de tudo,
preocupados ape­nas, em saciar a fome; por isso, freqüentemente se intoxicavam.
E, ao sofrimento decorrente de tais abusos, chamaram doença. Para se livrarem
desse infortúnio que lhes causava dores, mal­estares e outros problemas,
experimentaram raízes e cascas de árvores. Ao descobrirem, por acaso, que
algumas plantas atenuavam as perturbações orgânicas, os homens, agradecidos,
deram-lhes o nome de remédios.

Houve, inclusive, alguns que se notabiliza­ram como
descobridores de medicamentos. Entre eles, pode ser citado Nanko-shi que viveu
na China, no período da dinastia Han (206 a.C - 220 d.C). Também conhecido pelo
nome de Shin-no, foi o iniciador do Kampoo, um tipo de medicina chinesa à base
de plantas.

Naturalmente que dores e mal-estares, os quais acompanham
uma intoxicação alimentar, fazem parte do processo de purificação. E, se os
remédios aliviam essas indisposições, é por que detêm a eliminação das toxinas.
Foi exatamente por isso que, a partir da época do surgimento de terapias à base
de plantas, os homens começaram a pensar que a paralisação das toxinas fosse um
meio de curar as doenças. Essa ilusão ainda per­siste hoje, embora já se tenham
passado mais de dois mil anos.

Também no Ocidente, existe o mesmo há­bito: extraem-se
remédios não só de raízes e cas­cas, mas de todos os outros elementos da natu­reza.

É
espantoso perceber que, sob este aspecto, a inteligência humana pouco evoluiu,
pois ainda hoje perdura a primitiva idéia de que os remédios curam
enfermidades.

Para que vocês entendam melhor o pro­cesso de purificação
chamado doença, tomarei como ponto de partida, os resfriados, pois não há
pessoa alguma que não os tenha contraído. O primeiro sintoma é a elevação da
temperatura. A seguir, surgem dores na cabeça, nas articulações, nas costas;
também aparecem tosse, catarro, suores e languidez. Algumas dessas
indisposições são infalíveis. Todas, porém, resultantes do processo utilizado
pelo corpo, para a eliminação das toxinas. Desconhecendo esse fato, a
terapêutica tradicional procura deter o fluxo normal de saída das impurezas, o
que constitui um erro imperdoável.

Torna-se, portanto, extremamente necessário que as toxinas,
existentes no interior do corpo, sejam eliminadas, para que o organismo tenha
condições de realizar uma atividade saudável. É por isso que, havendo excessivo
acúmulo de impurezas, o próprio corpo naturalmente provoca a sua eliminação.
Nesse processo, a febre dissolve toxinas solidificadas, as quais são expulsas
do organismo em forma de catarro, coriza, suor, diarréia ou por outros
diferentes métodos. Se a pessoa suportar pacientemente dores e algumas
perturbações orgânicas, a ação purificadora processar-se-á naturalmente e num
curto período. Assim, ao se reduzirem as toxinas, a saúde melhora e a força
vital aumenta.

Outro ponto fundamental: quase sempre quanto maior for a
vitalidade, mais facilmente surgem as purificações. Portanto, o recurso ade­quado
para impedi-Ias é baixar a resistência orgâ­nica, o que justamente fazem os
tratamentos mé­dicos cometendo, por essa razão, um terrível en­gano. Como os
sintomas das doenças diminuem à medida que o corpo se debilita, é compreensível
que se tenha propagado esse mal-entendido.

Contudo, agora não se pode mais ignorar que os remédios são
apenas recursos utilizados para tirar a força vital do homem.

Dissolução das
Toxinas

É preciso também ficar claro, que a febre é o meio natural
pelo qual o corpo humano dissolve as toxinas para depois eliminá-las, sob a
forma líquida. Como constitui um processo que irrita os nervos, causa dor e
sofrimento, passou a ser considerado algo nocivo ao homem. Em conseqüência
desse conceito errado, as terapias tradicionais empregam bolsas de gelo, cataplasmas
e outros medicamentos para baixar a febre conservando assim, solidificadas, as
toxinas. Portanto, usando esses métodos inadequados, que temporariamente
aliviam a dor, a medicina impede a cura definitiva das enfermidades.

É, pois, perfeitamente correto afirmar, como já o fiz em
outros Ensinamentos, que os criadores das moléstias são os próprios
medicamentos empregados para impedi-Ias. Torna-se, então, urgente entender, de
maneira correta, o que é a doença até agora erroneamente combatida. Na verdade,
é uma graça dada pelo Céu, para aumentar a saúde e fortalecer a vitalidade do
ser humano.

A fim de não ficarem
dúvidas, vou detalhar mais a minha explicação. Por exemplo: quando alguém
apanha um resfriado e tenta bloquear o seu livre curso, através do emprego de
medica­mentos, está, de fato, impedindo a eliminação de impurezas do organismo.

Numa seqüência natural, essas mesmas toxinas voltam a ficar
solidificadas, além de serem acrescidas de outras oriundas dos medicamentos ou
de qualquer método que tenha sido empregado para deter o fluxo natural de
limpeza do corpo. É, portanto, errado pensar que o desaparecimento de sintomas
como dores e indisposições orgânicas signifique uma cura definitiva. Pelo
contrário. Gera, no futuro, uma purificação mais severa.

Observem também que as mudanças de clima provocam resfriados
ou gripes os quais se tornam para muitos afecções crónicas porque ja­mais se
curam completamente, devido ao uso in­discriminado de remédios. Ao lerem estas
minhas palavras, espero que se convençam dessa grande verdade.

Quero, ainda, lhes chamar atenção sobre outro ponto
importante: desde a antigüidade, a gripe foi considerada a base de todas as
doenças. Não há conceito mais falso que esse. Na verdade, a gripe é para o ser
humano um processo simples, salutar e benéfico de limpeza do corpo.

Preciso também lhes falar sobre a incidên­cia de casos de
tuberculose¹, registrada nos últi­mos tempos. Esse fato resulta do combate aos
res­friados, uma vez que a supressão do curso natural da doença solidifica as
toxinas, impedindo-as de serem dissolvidas e posteriormente eliminadas.
Portanto, o método mais eficiente de combate à tuberculose, é incentivar as
pessoas a contraírem gripes. Contudo, como as terapias tradicionais desconhecem
essa verdade, fazem justamente o contrário. Com isso, é natural que o número de
casos aumente em proporções assustadoras.

¹ Tuberculose - moléstia que atingiu índices alarmantes na
primeira metade do século XX. No Japão, pós--guerra, ocasionou a morte de
muitos jovens.

Um outro conceito que deve ficar bem claro é o seguinte: há
dois tipos de toxinas solidificadas e causadoras de muitas doenças: as
congênitas ou herdadas e as adquiridas após o nascimento. Am­bas são impurezas
concentradas especialmente nas partes superiores do corpo, tais como, cérebro,
olhos, ouvidos, nariz e boca, áreas onde os nervos são intensamente ativos.
Antes, porém, essas mesmas toxinas se solidificam em redor do pescoço e nos
ombros, fato comum a quase todas as pessoas. Se tais regiões forem apalpadas, é
pos­ sível percebê-las endurecidas. Além disso, sempre há nesses locais uma
febrícula que provoca leves purificações sob a forma de dor e peso na cabeça,
zumbido nos ouvidos, pus no canto dos olhos, coriza, catarro, além de outras.
Se, porém, a quantidade de toxinas ultrapassar um certo limite, é comum surgir
uma gripe como um processo natural de limpeza do organismo. Também podem
ocorrer purificações toda vez que a vitalidade humana aumentar por meio de
exercícios físicos ou quando se verificam mudanças bruscas de temperatura para
que haja uma adaptação do corpo à nova realidade.

Observem também que é costume considerar o endurecimento dos
ombros como um prenúncio de gripe, o que confirma o meu ponto de vista.

Ainda
outro processo bastante comum para a eliminação de toxinas liqüefeitas é a
tosse pela qual são expulsas não só impurezas aglomeradas ao redor do pescoço,
como em outras áreas. Tam­bém o espirro exerce uma ação bombeadora espe­cialmente
sobre as toxinas da região occipital.

Concluindo, afirmo: a gripe é um poderoso meio de purificar
aparte superior do corpo cujo centro é o cérebro. E preciso, pois, deixá-la
seguir o seu curso natural. Só assim o interior do corpo se torna limpo e a
cura se processa definitiva­mente e com rapidez.

Ademais, não é necessário dizer que o co­nhecimento dessa
verdade já constitui, por si só, uma maneira de proporcionar ao ser humano a
verdadeira felicidade.


2. Gripe

As terapias tradicionais desenvolveram­se apenas a partir de
uma visão materialista. Vêem o corpo humano exclusivamente como matéria e, por
isso, apresentam inúmeras falhas.

Para expor o meu ponto de vista, vou tomar como exemplo a
gripe, doença comum à maioria das pessoas. É uma afecção da qual nenhum ho­mem
escapa, mas suas causas permanecem obs­curas para a medicina tradicional. Há
alguns anos, passou a ser atribuída ao contágio de vírus transmissíveis pelo
ar, ou à alergia. De acordo com a minha interpretação, essa tese não toca a
raiz do problema e, num futuro próximo, deixará de ter qualquer significado.

O que, na verdade, deve ser bem entendido é o seguinte: o
corpo humano tem várias toxinas hereditárias, algumas das quais reconhecidas
pela medicina, como as da varíola, catapora, coquelu­che, além de outras.
Através de uma reação natu­ral do corpo, essas impurezas são expelidas do
organismo por um processo chamado ação purifi­cadora.

Também é preciso saber que todas essas to­xinas se acumulam
em várias partes do corpo, mas tendem a concentrar-se nas áreas onde os nervos
são mais ativos, tais como as das partes superiores, especialmente as mais
próximas ao cérebro.

Para maior clareza, é bom observar que, embora o homem
esteja acordado e com braços e pernas em repouso, seus olhos, nariz, ouvido,
boca e cérebro jamais descansam. Daí o fato de determinadas regiões do corpo,
como ombros, pescoço, nuca, glândulas parótidas e principal­mente a cabeça
serem os locais onde se acumulam o maior número de toxinas, as quais, pouco a
pouco, vão solidificando-se. E, no momento em que atingem certo limite, inicia-se
um processo de eliminação. É o começo, portanto, de uma ação purificadora que
deve ser aceita como uma dádiva da natureza para limpar o corpo, normalizar a
circulação sangüínea, eliminar o endurecimento do pescoço e dos ombros, males
esses causados por toxinas solidificadas.

Além desses problemas, as impurezas acu­muladas no organismo
causam ainda dores de cabeça, redução da capacidade visual, auditiva e
olfativa. E também entupimento nasal, piorréia, dentes fracos, falta de ar,
dores lombares, edemas. Todos esses problemas constituem a causa da redução da
vitalidade do ser humano o qual fica, assim, impedido de exercer as suas
atividades normais e de cumprir a missão que lhe foi destinada por Deus.

Foi então, por esse motivo que Deus deter­minou um maravilhoso
processo de eliminação das toxinas, ao qual normalmente se dá o nome de doença.
Entretanto, os males identificados pe­los homens como moléstias, nada mais são
que distúrbios orgânicos normais, decorrentes do ato de limpeza do organismo,
numa ação imprescin­dível para que se tenha boa saúde. Pode-se, por­tanto,
afirmar que as enfermidades constituem uma das grandes dádivas de Deus. Se
fossem completamente abolidas, a humanidade estaria, nos dias de hoje,
definhando e se extinguindo.

Com essa colocação, posso, a princípio, parecer
contraditório uma vez que sempre estou falando na criação de um mundo isento de
doen­ças. No momento, porém, estou me referindo à ação purificadora
indispensável para que o ho­mem fique livre das toxinas. Quando essa meta for
atingida, as enfermidades desaparecerão naturalmente e qualquer tipo de
purificação deixará de existir. Portanto agora no atual estágio da humanidade,
todo processo de limpeza do corpo é extremamente benéfico e deve ser aceito
como uma graça divina.

É importante também saber que, ao se con­trair gripe, ocorre
febre como um recurso natural de dissolução das toxinas para facilitar a sua
posterior eliminação. Uma vez liqüefeitas essas impurezas penetram, de
imediato, nos pulmões de um modo extremamente misterioso. Tal fato se torna
ainda mais notório quando o doente recebe Johrei, pois, as toxinas dissolvidas
pela ação da Luz de Deus atravessam até mesmo músculos e ossos.

Quando se trata de solidificações existentes apenas em uma
ou duas partes do organismo, os sintomas são leves. Se, contudo, a purificação
atingir maior número de áreas do corpo, torna-se bastante intensa. E por isso
que, muitas vezes, um leve resfriado se transforma numa gripe fortís­sima. Mas,
em conseqüência, muitas toxinas se liqüefazem e são eliminadas. As mais finas
saem imediatamente através do suor e da urina. Já, as mais densas estacionam
temporariamente nos pulmões, aguardando uma ação bombeadora de tosse, para
serem expulsas em forma de catarro. Algumas outras são eliminadas através do
muco nasal ou diarréia. Também as dores de cabeça, de garganta, das
articulações e virilhas, bem como as otites e amidalites são sintomas de que as
toxinas solidificadas, nessas áreas, dissolveram-se e co­meçaram a
movimentar-se, procurando uma sa­ída. Daí os nervos ficarem irritados.
Portanto, quando se permite que a gripe siga o seu curso natural, sem opor-lhe
nenhum tratamento, a purificação se processa normalmente e a saúde fica
fortalecida.

Outro ponto importante: Deus concedeu a todas as criaturas muita
vitalidade para que pudessem realizar seu trabalho com segurança e usufruir da
verdadeira felicidade. Contudo o próprio homem, pela sua maneira errada de vi­ver,
acumulou, ao longo dos anos, inúmeras im­purezas no seu organismo. Como
conseqüência, surgiu a necessidade de eliminá-las para que pu­desse recuperar a
perfeita saúde. Então, posso afirmar, sem nenhuma dúvida, que todos devem
contrair gripes com a maior freqüência possível, pois assim estarão erradicando
muitas enfermi­dades.

O que se vê, entretanto, é a purificação sendo interpretada
como um mal e, por isso, combatida de todas as formas. Vocês precisam, pois,
ter a mente bem aberta e procurar entender que os sofrimentos decorrentes de
uma doença não são indícios do agravamento da saúde. Portanto, não há motivos
para se temer uma febre, impedir uma tosse ou qualquer outro sinal de
eliminação de toxinas. Não pensem nunca que a interrupção dos sintomas de uma
moléstia representa a cura. Muito pelo contrário. 0 que os medicamentos fazem é
tentar ressoliditicar as toxinas que já haviam começado a dissolver-se. Tal é o
efeito dos antitérmicos, das bolsas de gelo, das injeções ou de qualquer outro
remédio que faça desaparecer os sintomas. Embora o doente se ale­gre julgando
estar curado, o que normalmente essas terapias causam é o bloqueio do fluxo
natural da limpeza que ia ser efetuada. Pode-se comprovar esse fato através das
complicações resultantes do agravamento de determinadas moléstias pela
tentativa médica de interrompe­las. Na verdade, dá-se um atrito entre o
processo específico da purificação e o impedimento do seu curso regular,
imposto pelos remédios. E, como conseqüência um prolongamento desnecessário da
enfermidade.

Concluindo reafirmo: a verdadeira cura de uma doença
consiste na eliminação das toxinas causadoras do problema. Desse modo, o corpo,
através de um processo próprio de limpeza, fica liberto dos males que o
afligem. Então a verda­deira medicina é aquela que ajuda o organismo a
dissolver solidificações de impurezas e eliminá­las rapidamente, na maior
quantidade possível, tornando, assim, o homem saudável e feliz.

3. Intensificação
do espírito do fogo e

fragilidade do
efeito dos remédios

(05/02/1953)

Com a aproximação da Era do Dia, o Espí­rito do Fogo vai
crescendo no mundo espiritual. E, na Terra, as purificações se intensificam. Na
verdade, esse processo de limpeza resulta do po­der do Johrei que promove a
eliminação das toxi­nas.

Por outro lado, torna-se cada vez mais difí­cil curar pelos
métodos da medicina tradicional, fundamentados na solidificação. Tanto assim
que recentemente os jornais noticiaram a queda do efeito da penicilina. Esse
fato é interessante porque, se a penicilina era eficaz dez anos atrás, deveria
produzir hoje o mesmo efeito.

Os médicos afirmam, contudo, que os mi­cróbios ficaram mais
fortes atualmente e, por isso, muito resistentes à ação de antibióticos. E,
porém, bastante estranho que vírus e bactérias tenham adquirido tamanha
resistência em tão pouco tempo.

O que,
de fato, está acontecendo é a acele­ração crescente das purificações em
conseqüência da intensificação da força dissolvente do Espírito do Fogo.

Então, não significa que a penicilina tenha perdido o seu
efeito. Na verdade, ela não está mais conseguindo solidificar as toxinas.

Apesar disso, a medicina continua recor­rendo a venenos com
poder cada vez maior. Che­gará, porém, o dia em que deixarão de surtir qualquer
efeito. Poderão, inclusive, num futuro próximo, causar mortes. Nessa época a
força do Johrei aumentará extraordinariamente e as curas serão comprovadas a
cada momento. Também os próprios médicos desistirão de empregar medicamentos.
Os livros que estou escrevendo atualmente são uma preparação para esse tempo.

Hoje, entretanto, quando afirmo essa ver­dade, ninguém a
aceita, achando minhas idéias absurdas. Quando, porém, a ciência chegar à
conclusão de que os remédios não curam as doenças, a maioria das pessoas
aceitará os meus Ensinamentos deixando de considerá-los sem fundamentação
lógica.

Após discorrer sobre as doenças, publicarei também uma série
de testemunhos daqueles que já experimentaram o poder do Johrei não só na cura
de enfermidades físicas, como na resolução de problemas de ordem espiritual.
Assim, o plano de Deus, até agora oculto, tornar-se-á visível, passando a atuar
definitivamente no mundo material.

4. Comentários do Tradutor

(palestra proferida em 24/07/99)

4.1   
intensificação do espírito do fogo

O Jornal "O Estado de São Paulo" publicou, no dia
19/07/1999, uma reportagem sobre o uso exagerado de antibióticos. Esse fato está
determinando o aparecimento de um vírus super-resistente para o qual já não
existe um antídoto eficiente. Com isso os médicos estão ficando bastante
intranqüilos, pois já não sabem como atacá-lo.

Esse vírus está aparecendo na Europa, nos Estados Unidos e
no Japão. É acompanhado de febre alta e um estado de debilidade orgânica
semelhante ao da gripe. Depois vem uma diarréia, hemorragia e morte. Tem-se
notícia de que na Rússia, numa pequena cidade, as pessoas começaram a morrer
levando um tal medo às demais que, em conseqüência, abandonaram o local.

No Japão, o noticiário comenta diariamente so­bre um vírus
denominado VanA para o qual os médicos não estão encontrando antibiótico
adequado.

Em
relação às pragas da agricultura o Sr. João Pereira Lima Neto, cafeicultor de
Caconde, diz que estão também assim. Não há veneno que as extermine. Por isso,
pessoas estão morrendo em conseqüência até de mordidas de carrapatos. Estes já
contaminados pelos inseticidas lançados no solo, chupam o sangue humano e
transmitem ao corpo das pessoas o veneno que mais tarde lhes causa a morte.

Se prestarmos atenção, Meishu Sarna já falava, em 1953,
sobre esse problema ao escrever o Ensinamento sobre a "intensificação do
espírito do fogo e a fragilidade dos remédios". Ele dizia que ia ser assim
mesmo.

Hoje nós sabemos dos danos causados pela in­fecção
hospitalar. O próprio médico sabe que o paci­ente poderá ficar mais doente
ainda dentro do hospital. Esses locais estão altamente infectados por vírus e
bactérias e quem vai até lá é um terreno fértil à prolife­ração desses
microorganismos, uma vez que são pes­soas debilitadas, com baixa vitalidade.
Acredito inclu­sive que o problema deva ser bem maior do que os comentários e
notícias a respeito.

De fato, está acontecendo exatamente como Meishu Sarna
alertou nos seus Ensinamentos. Como o espírito do fogo está aumentando, não há
outro jeito: a força da dissolução é muito forte.

Um fato interessante, acontecido no culto de antepassados do
mês de agosto, pode ilustrar melhor essa realidade. Uma pessoa que assistiu à
cerimônia pela primeira vez, viu durante o Johrei coletivo sair fogo através da
palma da mão. Ela entendeu que esse fogo estava queimando máculas. Quer dizer,
Deus estava mostrando para uma pessoa totalmente leiga toda a verdade contida
no ensinamento sobre a intensi­ficação do espírito do fogo, exatamente o que
fora lido durante o culto. Se isso tivesse acontecido com um membro experiente,
iriam dizer que era fruto de imagi­nação. Deus, porém, usou como instrumento
uma pes­soa totalmente inexperiente para mostrar o poder do Johrei.

Outro fato que também comprova a força do espírito do fogo é
o de uma família que há tempo fre­qüentava o Templo. Não sei se é do
conhecimento de alguém, mas um dos filhos, de 12 anos, tinha um tumor de dois
centímetros de diâmetro na cabeça. Iam operá­lo, porém, após ter recebido
Johrei durante alguns me­ses, começou a vomitar catarro pelo nariz e pela boca,
em grande quantidade, durante algum tempo. Submeteu-se a novos exames e ficou
comprovado que não tinha mais nada. Foi curado totalmente.

Também dá para sentir, especialmente depois do último dia 15
de junho, que a Luz está cada vez mais intensa. Mesmo um Johrei coletivo,
recebido por quem veio pela primeira vez ao Templo, já promove uma purificação.

Dá, pois, para se notar claramente que, en­quanto de um lado
a Luz está aumentando, de outro, começam a acontecer fatos (como o citado na
reporta­gem sobre vírus super-resistentes) para alertar os paci­entes e médicos
sobre o uso indiscriminado de medi-camentos. Nessa mesma reportagem, há
recomenda­ções para que não sejam empregados antibióticos no caso de gripes ou
outros problemas simples porque esses medicamentos destroem a flora intestinal
e causam desequilíbrio total das funções normais do intestino.

Outro fato digno de nota é que no Japão surgiu um livro
escrito por um médico, que se tornou Best Seller. Nessa obra, o autor está
falando exatamente o contrário do que prega a medicina a respeito das doen­ças
de pele. Lá no Japão está aumentando considera­velmente um tipo de doença que
causa ressecamento e embranquecimento da pele, deixando-a semelhante à do
elefante. Essa doença causa muita coceira e não há remédio que a cure.

Pesquisando, o médico japonês descobriu o se­guinte: mais ou
menos a partir de 1950, os japoneses começaram a realizar grandes campanhas de
limpeza sanitária empregando todos os esforços para matar vírus e bactérias.
Foram então desenvolvidos produtos de limpeza visando à extinção completa das
infecções bacterianas. Com isso, desapareceram todas as bacté­rias e as pessoas
ficaram sem os microorganismos positivos necessários à manutenção do equilíbrio
orgâ­nico e do ecossistema.

Tendo ido, certa vez ao Sudoeste Asiático, esse médico e
pesquisador observou a total falta de higiene. Aí, todos os detritos são
jogados no rio onde as crianças tomam banho, além da mesma água ser usada na
pre­paração dos alimentos.

Observando essa realidade e comparando-a com a japonesa, o
médico notou que, apesar da terrível su­jeira em que vivem, as crianças asiáticas
têm a pele lisa, embora todas elas tenham a barriga cheia de vermes e sejam
também bastante resistentes a qualquer infecção.

Esse exemplo serve para nós começarmos a aprender sobre o
equilíbrio. É como o Bem e o Mal. As pessoas acham que a bactéria é sempre
nociva e querem matá-la. É preciso, ao contrário, que entendam qual a
verdadeira função desses microorganismos. Elas não podem ser destruídas, mas
conservadas dentro de um nível de equilíbrio perfeito para que possam exercer a
sua função, qual seja, a de destruir os elementos perniciosos à conservação da
espécie humana. É por isso que Meishu Sama condena o uso de medicamentos que
podem matar também as bactérias indispensáveis à manutenção do equilíbrio
vital.

A atitude correta está no fortalecimento da vitali­dade,
pois uma pessoa bem forte, com menos toxinas, corpo puro e muita energia, tanto
física quanto espiri­tual, fica imune à qualquer ação perniciosa das bacté­rias.
Mesmo que algumas penetrem no organismo, se não houver toxinas para alimentá-las,
naturalmente elas deixam o corpo. Não há, pois, motivo para medo.

Meishu Sarna explica que urn remédio ingerido transforma-se,
dentro do organismo, em toxinas. Então surge a bactéria para comê-las.
Portanto, cada vez que novos medicamentos ou agrotóxicos são inventados, surge
um novo tipo de bactéria para destruir essa toxina ou, no caso da agricultura,
uma praga diferente.

Na verdade, então, não foram as bactérias que se tornaram
mais fortes, conforme propaga a ciência. De acordo com os Ensinamentos de
Meishu Sarna, cada vez que os agricultores jogam no solo um novo tipo de
agrotóxico ou as pessoas ingerem um medicamento recém-descoberto, surge também
uma outra bactéria transformada e adaptada a essa nova toxina. São, pois, os
próprios venenos que geram as bactérias e as transformam.

Precisa também ficar bem claro o seguinte: antibi­ótico
significa algo que é contra a vida. Tem, portanto, como finalidade diminuir a
vitalidade, num processo oposto ao da purificação, pelo qual, quanto mais vida
houver, mais força o corpo terá para expulsar qualquer coisa estranha e
inadequada à sua natureza. Se, porém, o organismo estiver fraco e debilitado
não terá forças para reagir, começa a aceitar tudo e vai se encaminhando para a
morte. Nesse estado não surge febre, nem outra reação qualquer. Desaparecem, de
fato, os sintomas. É a isso que a medicina chama de cura. Como no caso da
quimioterapia que nada mais é do que unia grande quantidade de veneno lançada
no sangue passando a circular pelo corpo inteiro. Além de causar incontáveis
danos orgânicos, aproxima a pessoa do limite entre a vida e a morte,
baixando-lhe acentuadamente a vitalidade, determinando o desaparecimento de
todos os microorganismos, inclusive daqueles necessários à manutenção do
equilíbrio vital.

Então, a gente precisa ter bem claro na mente o que é a
verdadeira saúde. Não significa abolição dos sintomas das doenças, mas pelo
contrário, é aquela energia que nos permite andar quilômetros sem ficar­mos
cansados, agachar sem sentirmos tontura ou pernas trêmulas, ter sempre bom
apetite e sono tranqüilo. Era essa a qualidade de vida de Meishu Sarna. Andava,
es­calava montanhas e realizava trabalhos nos quais muitos dos seus auxiliares
bem mais jovens que ele não con­seguiam acompanhá-lo no mesmo ritmo.

Há, pois, alguns pontos aos quais a
gente precisa estar atento. Um deles é o conceito atual de saúde, de doença.
Nas crianças, por exemplo, o corpo apresenta maior vitalidade, pois nasceram há
pouco tempo, estão ainda bem longe da velhice; por isso muitas vezes apresentam
febres bem altas como um meio natural que o corpo está usando para eliminar as
toxinas e ficar mais forte. Daí não haver motivo de preocupação quando tais
sintomas se manifestarem.

4.2 A
canalização do Johrei

Está chegando o tempo em que a canalização
do ]obrei deve ser feita com mais concentração do que antigamente. É preciso
maior espiritualidade para que a Luz desça com mais intensidade.

No início, o ato
de ministrar ]obrei era bem material. A pessoa ficava deitada primeiro de
barriga para cima e recebia a Luz da cabeça aos pés; depois virava-se de costas
e a canalização era feita através de toques em determinados pontos. Mais tarde,
passou-se a aplicar ]obrei com o braço bem esticado, com força e movimentando a
palma da mão como se estivesse empurrando a Luz. Procedia-se dessa maneira
porque ela era ainda muito fraca. Entretanto, a partir de 15 de junho de 1950,
Meishu Sama deu uma nova orientação de como canalizar ]obrei. Como a Luz já
estava ficando mais intensa deveria ser transmitida sem forçar, com o braço bem
relaxado, numa atitude de, cada vez, mais intensa concentração espiritual. E, à
medida que for se aproximando a Era do Dia, maior atenção deve ser dada a esse
princípio.

Meishu-Sama, já um ano antes do seu
faleci­mento não ministrava mais Johrei. Ele apenas mandava que a pessoa
sentasse perto dele e ficasse quieta. Assim já estava recebendo a Luz.

Então, esse fato hoje significa que,
quarenta e quatro anos após o Seu falecimento, se a gente sentar em frente ao
altar, com a intenção de receber Luz com certeza Ele a estará transmitindo.
Precisa apenas um pouco de esforço da nossa parte para esquecer as coisas
materiais e ficar mais voltado à realidade espiritual. Como, porém, a gente não
enxerga, torna­se difícil acreditar que é possível receber Luz diretamente de
Meishu Sama, dependendo apenas de uma postura interior de cada um de nós.
Antigamente, inclusive, havia membros que não se contentavam somente com o ato
de ministrar Johrei. Então faziam mas­sagens no ombro, no pescoço, nas costas.
Não há necessidade de nada disso. Basta que nos liguemos com Deus para receber
diretamente a Luz, que hoje já está preenchendo todos os espaços do globo
terrestre. Tanto assim que Meisbu Sama falava na chegada de um tempo no qual
mesmo aqueles que não recebessem ]obrei iriam ter purificações porque a Luz
Divina estaria emanando em todas as direções. Se ficarmos atentos, perceberemos
que esse tempo já está chegando.

4.3 A
experiência do Johrei

Observando as
pessoas que estão recebendo Johrei, dá para perceber uma mudança na aparência,
após uns cinco minutos. Geralmente fica mais clara. É sinal de que a Luz está
penetrando. Normalmente esse fenômeno ocorre de maneira instantânea e natural.
De repente a pessoa sente a presença da Luz de Deus. A partir dessa primeira
sensação, é preciso criar até meio artificialmente outras situações
semelhantes, lem brando aquele bem-estar anteriormente vivido para voltar a
senti-lo em outras ocasiões. Então, em qualquer momento ou lugar, vai acontecer
o mesmo estado, como da primeira vez em que a pessoa sentiu a presença da Luz.
Aí significa que já aprendeu a perceber a diferença e o bem-estar proporcionado
pelo infinito amor de Deus. Não se pode, pois, esperar que o Pai Eterno faça
tudo. A gente tem que buscar, criar as situações. E, quando acontecer, é
importante verificar qual era o estado da nossa mente, do corpo físico e
espiritual, do coração. Com certeza, iremos descobrir que a Luz se manifesta
nos momentos em que estamos despreocupados, com pensamentos po­sitivos. Daí,
então, a importância de estarmos sempre buscando esse estado de tranqüilidade
para que a Luz de Deus subitamente nos envolva.

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